domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães


Hoje, 09 de Maio de 2010, comemoramos o dia das mães. Conforme levantamentos bibliográficos minunciosos feitos por mim (http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm) os primeiros indícios de comemoração desta data podem ser encontrados na Grécia Antiga. Os Gregos homenageavam a deusa Reia, que para eles era a mãe comum de todos os seres. Neste dia os gregos faziam ofertas e prestavam homenagens.


Nos primórdios do Cristianimso, a comemoração passou a ter um caráter cristão, e a homenagem era feita a Virgem Maria, mãe de Jesus. Num contexto mais atual, podemos citar a comemoração do domingo do Dia das Mães, na Inglaterra no século XVII, onde havia um dia em que os filhos que trabalhavam foram vinham visitar as suas mães e dar presente. Trata-se da comemoração mais parecida com a que temos atualmente.

No Brasil o dia das mamãezes passou a ser comemorado no segundo domingo do mês de maio, de acordo com o decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Portanto, trata-se de uma data amplamente comemorada, especial, em que entregamos muitos presentes às nossas amadas mãezinhas que nos colocaram no mundo e que graças a nós, hoje, estão com os cabelinhos brancos de tantas preocupações do mundo moderno (risos).

Brincadeiras a parte, de acordo com o noticiado em praticamente todos os jornais da televisão, o dia das mães é a segunda data mais rentável do ano, perdendo apenas para o natal. Particularmente, fui criada numa família muito cristã, e no dia das mães todos precisam ir na missa, tem um churrasco com maionese, e o presentinho é simbólico. Somos afetuosos, simples, e muito, mas muito religiosos.

Ok. Essa é uma configuração rara e antiga, não sendo exatamente o foco da minha abordagem. O que me chama a atenção é que em tantos anos de dia das mães, temos que ficar ouvindo clichês nas propagandas.....algo que me irrita. Cadê a criatividade????

Claro, grandes empresas, que tem o luxo de uma assessoria de comunicação e de marketing, estão bem amparadas. Mas localmente, quando eu ligo o rádio, é como se eu estivesse ainda na escola ouvindo aquelas frases como: "Mamãe....você que lálálálálálá". Ou "Não temos palavras para lálálálálálá". Poxa vida! Que saco!

Acho que até os diálogos do programa mais legal do mundo,e mais assistido também - Chavez, são mais legais: "Mamãe querida, meu coração por ti bate, como caroço de abacate". Pelo menos é muito engraçado (eu acho, pois adoro Chavez até hoje).

Então, o que posso dizer....que tem um velho ditato dito pelos orkuts e MSNs aí, que diz mais ou menos assim: "Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores do que o teu silêncio".

É isso aí. Finalizando: FELIZ DIA DAS MÃES!

Beijos a todos.

domingo, 2 de maio de 2010

Mudar dói, mas constrói!


Não sou muito chegada a rimas, acontece que essa me chamou a atenção. A mudança tem feito parte da minha vida mas nem sempre ela me traz prazer. Sair da zona de conforto da estabilidade gera um mal estar na mente e no nosso organismo.

Aqueles calafrios, um amargo na boca, a falta de sono e a vontade de dormir e acordar quando o mundo estiver mais colorido, fizeram parte dos meus pensamentos todas as vezes em que a minha vida mudou de rumo e eu tive que fazer outros planos para ela.

Aí vem a crise. Atire a primeira pedra quem nunca viveu uma crise no amor, na profissão, na família, financeira, ou de qualquer natureza. Com a crise vem a revolta. A crise exige de nós, mas ao mesmo tempo libera forças que estavam adormecidas há certo tempo.

Entrar numa crise não é fácil, mas sair dela por cima é um desafio saboroso. Nestes meus 24 anos já vivi ALGUMAS crises, e todas foram o princípio de um momento de glória de minha vida. Sou muito feliz porque tivem oportunidades, boa formação acadêmica, acesso a informação. Mas não é fácil sair de casa quando se ainda é uma adolescente para enfrentar o mundo, as pessoas e as situações.

A primeira crise foi ver que o mundo não era colorido como dentro de casa. Que nem todos tinham os mesmos valores que eu e que eu teria que enfrentar um grande desafio: ME RELACIONAR COM PESSOAS DIFERENTES DE MIM, e nem sempre TÃO BOAS.

Mas se eu nunca tivesse enfrentado isso, talvez estaria até hoje vivendo confortavelmente na casa dos meus pais, trabalhando perto deles, e ainda acreditando nesse mundo que não existe.

Enfrentar esse mundo não é fácil, mas aprendê-lo e conhecê-lo nos dá uma sensação de êxito. E todo esse aprendizado e conhecimento, posso afirmar, são gerados após as crises. Por isso, aos que me conhecem e sabem do meu jeito de ser, acreditem: NÃO HÁ LIMITES.

Encerrei um ciclo, porque há outro que está começando, e eu entrarei nele de forma superior alcançando objetivos maiores. Por isso eu digo e afirmo: MUDAR DÓI, MAS CONSTRÓI.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Teorias Contemporâneas


Hoje almocei com uma grande amiga, e ela me motivou a escrever este post. Conversamos muito sobre os últimos acontecimentos de nossas vidas, as felicidades e as tragédias presentes no nosso dia-a-dia, e juntas construímos várias teorias importantes para a melhor compreensão daquilo que tem acontecido conosco.

Acho que a melhor teoria de todas, foi em relação aos nossos desabores no amor. Você, caro leitor, já se apaixonou de verdade? Eu e a minha amiga lembramos dos nossos verdadeiros amores. Eu do meu e ela o dela. Nós resumimos o que é um grande amor: aquele abraço verdadeiro, a sinceridade que transborda no olhar, no abraço, no beijo que é doce e inconfundível. Mas, se era tão puro, sincero e verdadeiro....por quê não deu certo?

A partir de algumas observações, cheguei a uma simples conclusão: nós enrolamos muito e não nos casamos. Sério, parece cafona....ora, uma mulher moderna, dinâmica e independente não fala em casamento. Jura que não fala! Todas queremos nos casar, mas não admitimos. Então, enrolamos as relações por 4, 5 anos ou mais e não colocamos o cara contra a parede: ó meu amorzinho, vamos casar?

Aí surgem problemas fúteis, que desgastam esse looongo namoro, e acabamos essa linda e romântica relação. Depois, passamos uns 4, 5 ou mais anos dramatizando essa perda: ohhh perdi o grande amor da minha vida, e como diria o trecho da música do Kid Abelha “Depois de você, os outros são os outrooos”. E o pior é que passamos a agir friamente nas outras relações. Deixamos escapar pelas mãos pessoas incríveis, porque estamos ainda enroladas nas recordações daquele velho amor, que de tão velho já trocou umas 4 vezes de parceira, ou já casou com outra que sacou essa teoria antes.

Mas e agora, o que fazer? Ah minha gente, só vejo uma saída: investir na carreira profissional, dominar o mercado de trabalho, comprar um apartamento de cobertura, malhar muito todos os dias para ser linda e absoluta, e trocar as lentes cor-de-rosa por uma lente transparente.

Para finalizar, gostaria de indicar 3 filmes ótimos. Dois brasileiros – A guerra entre os Rocha e a Mulher Invisível e um internacional, “17, Again”. São maravilhosos para curtir entre os amigos e a família.

Beijos a todos, e lembro que no dia 30 eu estou de aniversário e quero o meu presente.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vida Real Viva


Como projeto de conclusão do Curso de Comunicação Social, eu e os meus colegas Daniele Bauce e Arion Fernandes, realizamos um projeto chamado "Vida Real Viva". Na época, rolava a novela do Maneco "Páginas da Vida", muito parecida com a atual "Viver a Vida".
A nossa idéia, era abordar a vida de pessoas que estavam a margem da história oficial, mas que contribuem para a construção da nossa identidade, por meio dos hábitos e peculiaridades do cotidiano.
Enquanto profissional de Relações Públicas, inserida no universo comunicacional/organizacional, percebo o quanto somos responsáveis pela execução de um grande quebra-cabeça, construindo assim a história do universo.
Talvez o nosso cotidiano esteja tão corrido, que acabamos não nos dando conta da responsabilidade das nossas ações. Os nossos projetos, são pequenas peças que se encaixam no mosaico que forma a identidade da nossa época. Nós lançamos tendências, construímos laços e aproximamos as pessoas.
O nosso trabalho, também contribui para o registro da história. Produzimos vídeos experimentais (como foi o Vida Real Viva), documentários, registros fotográficos, releases, entre tantas outras ferramentas da comunicação. Nós construímos grandes marcas, e nelas imprimimos a cultura de nossa época, a identidade e a imagem das empresas onde trabalhamos, e por consequência, a cultura das pessoas que nela também trabalham.
Tenho orgulho de trabalhar como profissional de comunicação, e sei da grande missão que tenho, junto aos demais colegas que são designers, jornalistas, publicitários....enfim, que atuam na construção da "Vida Real Viva".

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Terra não é o Céu e nem o Inferno: é uma Escola.


Quero começar a semana com uma mensagem de otimismo. Eu sei que a auto-ajuda nos parece pejorativa, e talvez os textos motivacionais nem sempre possuem um conteúdo muito profundo. Mas a reflexão, especialmente ao iniciarmos a semana, pode nos dar forçar para buscar o melhor.
Diante das dificuldades que temos ou daquelas que possam surgir, não podemos entrar em desespero, e pensar que o mundo está conspirando contra nós.
A Terra não é o inferno, onde estamos constantemente pagando por pecados cometidos no passado. Muito menos o céu, onde jorram rios de leite e mel, e anjos de cabelos loiros e enrolados nos trazem uvas e maçãs.
A vida na terra é uma escola, e como em todas as instituições de ensino oferece testes, provas, etc. Se a dor aparecer, lembre-se: ela é uma educadora por excelência. Os obstáculos são convites à superação.
Igualmente à vida de estudante, a nossa passagem pela terra exige esforço individual. Mesmo com grandes mestres e uma vasta literatura, somente com muita força de vontade e com dedicação que conseguimos enfrentar as situações provadoras.

Espero que tenham uma semana abençoada!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Eu sou chique benhê!"


Na novela "Chocolate com Pimenta", exibida em 2004, a dona de um salão de beleza, Márcia, vivida pela atriz Drica Moraes, criou o bordão "Sou chique, benhê!". Seu sonho era ser rica e, como não era, orgulhava-se de ser a proprietária do centro de beleza e vivia repetindo a frase para que todos soubessem que mesmo não sendo milionária, era muito chique.

Bem, o meu texto não pretende abordar novelas. Tampouco os tantos bordões que marcaram a história de nossas vidas. Eu gostaria de falar sobre "etiqueta", e logo me lembrei do bordão da Márcia. Mas, qual a relação?

Para mim, nenhuma. É que geralmente, as pessoas confundem um pouco a definição desse termo, e muitos acreditam que ter etiqueta é ser "chique".

A palavra etiqueta é de origem francesa e significa código social de comportamento. É composta por um conjunto de regras, estilos, normas e hábitos.Determina o comportamento adequado para cada tipo de ambiente e situação, seja social, profissional ou doméstica.


A etiqueta, não determina o quanto uma pessoa é "chique benhê", mas pode otimizar as nossas relações em diferentes instâncias, e está mais ligada à algumas palavrinhas mágicas, como EDUCAÇÃO E RESPEITO.


Quando falamos em "etiqueta", logo nos vem em mente algo muito chique e cheio de requinte. No entanto, o termo está mais relacionado com a nossa forma de agir em todas as situações e ambientes, evitando situações constrangedoras, e acima de tudo, respeitando as pessoas que nos cercam.


Antes de ser "efetivamente" uma profissional de Relações Públicas, eu nunca dei muita importância para este tema. Mas ao ingressar no mercado de trabalho, percebi o quanto faz a diferença termos etiqueta.


Nas diferentes frentes de trabalho, a vida profissional e a vida social de uma pessoa passa a entrar em consonância. Portanto, passa a ser fundamental cuidarmos da nossa imagem, mesmo quando nós não estamos trabalhando.


Para aqueles que se interessam pelo assunto, eu deixo o endereço de um portal súper interessante, com dicas de etiqueta. Quem puder conferir, é uma ótima oportunidade para aprender mais sobre esse tema:

http://www.cobra.pages.nom.br/autoeduc.html


Um abraço e até mais!


Aline Benso








terça-feira, 18 de agosto de 2009

O valor de um bom descanso


Não preciso repetir que aqui, neste humilde blog, que a morte de Michael Jackson gerou uma grande polêmica. Acontece que todo esse enredo me fez pensar na indústria dos funerais. Nós sabemos que existe indústria para todos os segmentos: a cultura, o lazer, as formaturas, e a morte também não fica para trás.
Eu não faço a mínima idéia onde está (se é que foi) enterrado o rei do pop. Mas e as outras celebridades? Onde estão enterradas? Quanto custa o descanso dos "corpitios" que brilharam nas telas do cinema, nas ondas do rádio, e no show que é a indústria cultural?
Eu estava lendo num site sobre celebridades, que está a venda o túmulo vizinho de Marlin Monroe, no cemitério de Westwood Village Memorial Park, em Los Angeles. O túmulo era do falecido Richard Poncher, enterrado há 23 anos. Sua viúva, Elsie Poncher, resolveu vender o local para manter uma casa em Berverly Hills.
Os ossos do coitado do Richard foram transferidos, para que o espaço seja vendido por US$500.000,00. Mas também, quem lembra desse cara? Eu mesma nem sabia quem ele era. Segundo o site, era um cara ligado com a máfia de chicago. É, realmente, não estava no seu lugar, afinal, quem pode ficar acima de Marlin Monroe? "Esta é uma oportunidade única em uma vida, de poder passar eternidade acima de Marlin Monroe", diz a propaganda.
Mas, voltando à morte do rei do pop. Certamente, foi o negócio mais lucrativo da história da indústria dos funerais. Trata-se de um grande espetáculo, e quem armou este evento está de parabéns. É um excelente caso, que merece uma publicação. Isso me lembra o caso do escândalo da TAM, com a tragédia do vôo 402, o maior acidente aéreo urbano da história do Brasil que está no livro "A Era do Escândalo" do Mário Rosa. Eles seguiram todos os passos do manual para casos de acidentes.
Acredito que baseado na morte de Michael Jackson, as pessoas que gerenciaram todo esse espetáculo podem criar um manual, que sirva como base a profissionais que possam vir a atuar nesse ramo, criando assim um campo muito rico a ser explorado mais e mais.

Um beijo a todos e boa semana!