quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Teorias Contemporâneas


Hoje almocei com uma grande amiga, e ela me motivou a escrever este post. Conversamos muito sobre os últimos acontecimentos de nossas vidas, as felicidades e as tragédias presentes no nosso dia-a-dia, e juntas construímos várias teorias importantes para a melhor compreensão daquilo que tem acontecido conosco.

Acho que a melhor teoria de todas, foi em relação aos nossos desabores no amor. Você, caro leitor, já se apaixonou de verdade? Eu e a minha amiga lembramos dos nossos verdadeiros amores. Eu do meu e ela o dela. Nós resumimos o que é um grande amor: aquele abraço verdadeiro, a sinceridade que transborda no olhar, no abraço, no beijo que é doce e inconfundível. Mas, se era tão puro, sincero e verdadeiro....por quê não deu certo?

A partir de algumas observações, cheguei a uma simples conclusão: nós enrolamos muito e não nos casamos. Sério, parece cafona....ora, uma mulher moderna, dinâmica e independente não fala em casamento. Jura que não fala! Todas queremos nos casar, mas não admitimos. Então, enrolamos as relações por 4, 5 anos ou mais e não colocamos o cara contra a parede: ó meu amorzinho, vamos casar?

Aí surgem problemas fúteis, que desgastam esse looongo namoro, e acabamos essa linda e romântica relação. Depois, passamos uns 4, 5 ou mais anos dramatizando essa perda: ohhh perdi o grande amor da minha vida, e como diria o trecho da música do Kid Abelha “Depois de você, os outros são os outrooos”. E o pior é que passamos a agir friamente nas outras relações. Deixamos escapar pelas mãos pessoas incríveis, porque estamos ainda enroladas nas recordações daquele velho amor, que de tão velho já trocou umas 4 vezes de parceira, ou já casou com outra que sacou essa teoria antes.

Mas e agora, o que fazer? Ah minha gente, só vejo uma saída: investir na carreira profissional, dominar o mercado de trabalho, comprar um apartamento de cobertura, malhar muito todos os dias para ser linda e absoluta, e trocar as lentes cor-de-rosa por uma lente transparente.

Para finalizar, gostaria de indicar 3 filmes ótimos. Dois brasileiros – A guerra entre os Rocha e a Mulher Invisível e um internacional, “17, Again”. São maravilhosos para curtir entre os amigos e a família.

Beijos a todos, e lembro que no dia 30 eu estou de aniversário e quero o meu presente.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vida Real Viva


Como projeto de conclusão do Curso de Comunicação Social, eu e os meus colegas Daniele Bauce e Arion Fernandes, realizamos um projeto chamado "Vida Real Viva". Na época, rolava a novela do Maneco "Páginas da Vida", muito parecida com a atual "Viver a Vida".
A nossa idéia, era abordar a vida de pessoas que estavam a margem da história oficial, mas que contribuem para a construção da nossa identidade, por meio dos hábitos e peculiaridades do cotidiano.
Enquanto profissional de Relações Públicas, inserida no universo comunicacional/organizacional, percebo o quanto somos responsáveis pela execução de um grande quebra-cabeça, construindo assim a história do universo.
Talvez o nosso cotidiano esteja tão corrido, que acabamos não nos dando conta da responsabilidade das nossas ações. Os nossos projetos, são pequenas peças que se encaixam no mosaico que forma a identidade da nossa época. Nós lançamos tendências, construímos laços e aproximamos as pessoas.
O nosso trabalho, também contribui para o registro da história. Produzimos vídeos experimentais (como foi o Vida Real Viva), documentários, registros fotográficos, releases, entre tantas outras ferramentas da comunicação. Nós construímos grandes marcas, e nelas imprimimos a cultura de nossa época, a identidade e a imagem das empresas onde trabalhamos, e por consequência, a cultura das pessoas que nela também trabalham.
Tenho orgulho de trabalhar como profissional de comunicação, e sei da grande missão que tenho, junto aos demais colegas que são designers, jornalistas, publicitários....enfim, que atuam na construção da "Vida Real Viva".

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Terra não é o Céu e nem o Inferno: é uma Escola.


Quero começar a semana com uma mensagem de otimismo. Eu sei que a auto-ajuda nos parece pejorativa, e talvez os textos motivacionais nem sempre possuem um conteúdo muito profundo. Mas a reflexão, especialmente ao iniciarmos a semana, pode nos dar forçar para buscar o melhor.
Diante das dificuldades que temos ou daquelas que possam surgir, não podemos entrar em desespero, e pensar que o mundo está conspirando contra nós.
A Terra não é o inferno, onde estamos constantemente pagando por pecados cometidos no passado. Muito menos o céu, onde jorram rios de leite e mel, e anjos de cabelos loiros e enrolados nos trazem uvas e maçãs.
A vida na terra é uma escola, e como em todas as instituições de ensino oferece testes, provas, etc. Se a dor aparecer, lembre-se: ela é uma educadora por excelência. Os obstáculos são convites à superação.
Igualmente à vida de estudante, a nossa passagem pela terra exige esforço individual. Mesmo com grandes mestres e uma vasta literatura, somente com muita força de vontade e com dedicação que conseguimos enfrentar as situações provadoras.

Espero que tenham uma semana abençoada!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Eu sou chique benhê!"


Na novela "Chocolate com Pimenta", exibida em 2004, a dona de um salão de beleza, Márcia, vivida pela atriz Drica Moraes, criou o bordão "Sou chique, benhê!". Seu sonho era ser rica e, como não era, orgulhava-se de ser a proprietária do centro de beleza e vivia repetindo a frase para que todos soubessem que mesmo não sendo milionária, era muito chique.

Bem, o meu texto não pretende abordar novelas. Tampouco os tantos bordões que marcaram a história de nossas vidas. Eu gostaria de falar sobre "etiqueta", e logo me lembrei do bordão da Márcia. Mas, qual a relação?

Para mim, nenhuma. É que geralmente, as pessoas confundem um pouco a definição desse termo, e muitos acreditam que ter etiqueta é ser "chique".

A palavra etiqueta é de origem francesa e significa código social de comportamento. É composta por um conjunto de regras, estilos, normas e hábitos.Determina o comportamento adequado para cada tipo de ambiente e situação, seja social, profissional ou doméstica.


A etiqueta, não determina o quanto uma pessoa é "chique benhê", mas pode otimizar as nossas relações em diferentes instâncias, e está mais ligada à algumas palavrinhas mágicas, como EDUCAÇÃO E RESPEITO.


Quando falamos em "etiqueta", logo nos vem em mente algo muito chique e cheio de requinte. No entanto, o termo está mais relacionado com a nossa forma de agir em todas as situações e ambientes, evitando situações constrangedoras, e acima de tudo, respeitando as pessoas que nos cercam.


Antes de ser "efetivamente" uma profissional de Relações Públicas, eu nunca dei muita importância para este tema. Mas ao ingressar no mercado de trabalho, percebi o quanto faz a diferença termos etiqueta.


Nas diferentes frentes de trabalho, a vida profissional e a vida social de uma pessoa passa a entrar em consonância. Portanto, passa a ser fundamental cuidarmos da nossa imagem, mesmo quando nós não estamos trabalhando.


Para aqueles que se interessam pelo assunto, eu deixo o endereço de um portal súper interessante, com dicas de etiqueta. Quem puder conferir, é uma ótima oportunidade para aprender mais sobre esse tema:

http://www.cobra.pages.nom.br/autoeduc.html


Um abraço e até mais!


Aline Benso








terça-feira, 18 de agosto de 2009

O valor de um bom descanso


Não preciso repetir que aqui, neste humilde blog, que a morte de Michael Jackson gerou uma grande polêmica. Acontece que todo esse enredo me fez pensar na indústria dos funerais. Nós sabemos que existe indústria para todos os segmentos: a cultura, o lazer, as formaturas, e a morte também não fica para trás.
Eu não faço a mínima idéia onde está (se é que foi) enterrado o rei do pop. Mas e as outras celebridades? Onde estão enterradas? Quanto custa o descanso dos "corpitios" que brilharam nas telas do cinema, nas ondas do rádio, e no show que é a indústria cultural?
Eu estava lendo num site sobre celebridades, que está a venda o túmulo vizinho de Marlin Monroe, no cemitério de Westwood Village Memorial Park, em Los Angeles. O túmulo era do falecido Richard Poncher, enterrado há 23 anos. Sua viúva, Elsie Poncher, resolveu vender o local para manter uma casa em Berverly Hills.
Os ossos do coitado do Richard foram transferidos, para que o espaço seja vendido por US$500.000,00. Mas também, quem lembra desse cara? Eu mesma nem sabia quem ele era. Segundo o site, era um cara ligado com a máfia de chicago. É, realmente, não estava no seu lugar, afinal, quem pode ficar acima de Marlin Monroe? "Esta é uma oportunidade única em uma vida, de poder passar eternidade acima de Marlin Monroe", diz a propaganda.
Mas, voltando à morte do rei do pop. Certamente, foi o negócio mais lucrativo da história da indústria dos funerais. Trata-se de um grande espetáculo, e quem armou este evento está de parabéns. É um excelente caso, que merece uma publicação. Isso me lembra o caso do escândalo da TAM, com a tragédia do vôo 402, o maior acidente aéreo urbano da história do Brasil que está no livro "A Era do Escândalo" do Mário Rosa. Eles seguiram todos os passos do manual para casos de acidentes.
Acredito que baseado na morte de Michael Jackson, as pessoas que gerenciaram todo esse espetáculo podem criar um manual, que sirva como base a profissionais que possam vir a atuar nesse ramo, criando assim um campo muito rico a ser explorado mais e mais.

Um beijo a todos e boa semana!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Yvones


Eu adoro novelas, mas não estou gostando muito de Caminho das Índias. Está enrolada, insossa. A família Ananda e os Dalits. E é "Are Baba", e "Barguan Keliê" para todos os lados. Draminhas sem sal e sem pimenta.
Mas me chama a atenção a concepção educativa da novela, quando aborda sobre os psicopatas. Quando eu vejo a Yvone, eu penso em como precisamos cuidar das nossas relações. Quantas Yvones não estão espalhadas por aí?
Vivemos desprotegidos, cansados, estressados, e acima de tudo carentes. Sentimos falta de ter quem nos diga o queremos ouvir e de pessoas que nos despertem sentimentos de amor, de amizade e de confiança. E é justamente quando nós estamos carentes, que o psicopata vai agir.
Quando nós estamos fortes, as nossas percepções estão mais aguçadas. É muito difícil enganar uma pessoa que está de bem com a vida e segura de si. As Yvones estão por aí. São amigas falsas, homens canalhas, políticos corruptos.
E como acompanhamos na própria novela, o psicopata não tem vergonha e nem pudor. Ele não tem sentimento de culpa, e faz de tudo para se beneficiar.
Contudo, quando eu olho a novela, eu não fico com tanta raiva da Yvone. Eu fico irritada com as vítimas. São pessoas frágeis, sem convicções, que se deixam abater por bobagens. Veja o personagem "Raul". Quem não disse "bem feito" pra ele, quando ficou sozinho e sem dinheiro naquele hotel em Dubay. E a personagem "Sílvia", que pateta!
É só ficção, mas na realidade, nos ensina que temos que ser mais espertos e mais fortes, e a fortaleza está naquilo que é verdadeiro, que é real.
A amizade e o amor verdadeiros, são sentimentos sem exageros. Os amigos não nos dizem o que queremos ouvir, e não se metem em nossas relações amorosas. Os amores, não são perfeitos, não são um conto de fadas. Pessoas mirabolantes não existem, são psicopatas.
E por fim, para confiarmos em alguém, precisamos conhecer melhor os princípios desta pessoa, e saber se ela realmente pode entrar na nossa vida.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tendências


Uma das grandes habilidades do profissional de Relações Públicas, é por meio da calendarização de datas comemorativas, desenvolver atividades de sustentação para as organizações. É mais comum vermos a aplicação dessas datas pela área de marketing, que as utiliza comercialmente.
Mas quando estamos no campo institucional, as ações são mais sutis, e as percepção não é assimilada tão agressivamente como em campanhas de massa.
Além de trabalhar com lançamentos e cerimônias, eu adoro a parte de calendarização. Se utilizadas com inteligência, as pessoas sentem-se convidadas de forma muito elegante a tomar conhecimento dos produtos e serviços de determinada instituição.
O mais legal disso, é que existe data para tudo. E a nossa imaginção pode nos levar a diversas ações que visam agregar valor à marca das empresas.
O meu blog, não deixa de ser uma instituição, e por isso, posso fazer uma calendarização para que os leitores sintam-se convidados a fazer essa incrível experiência de ler os meus textos, e talvez conhecer um pouco da Aline Benso, ou simplesmente a Benso como muitos preferem chamar.
Ontem, era dia dos pais. Mas sinceramente, essas datas, embora tradicionalmente importantes, já são manjadas. As pessoas já estão programadas para comemorar dia dos pais, dia das mães, dia internacional da mulher.
Diante dum universo ilimitado de datas, eu creio que podemos ousar mais e surpreender o nosso público, com motivos inusitados. O dia dos pais é tão manjado, que as pessoas esperam para comprar, por exemplo, um plano de celular nesse período, porque já sabem que teremos inúmeras ofertas.
Mas existem fatores surpresa, que podemos "encantar" o nosso cliente, deixando-o dislumbrado. E acreditem, isso dá bastante resultado.
Amanhã, por exemplo, estaremos comemorando o "Dia do Solteiro". Eu vejo nessa data inumeras possibilidades, para diversas organizações. E eu me questiono: como podem trabalhar tanto o dia dos namorados, se hoje vivemos num mundo praticamente sem compromisso? Sinceramente, são mais solteiros do que casaisinhos felizes para sempre.
Dificilmente eu estou acompanhada no dia dos namorados. E às vezes temos aquele famoso "rolinho" que não é namorado. O quê fazer no dia dos namorados com o seu "rolo"??? Pô, as mulheres modernas, estão muito além das flores e do romantismo. Nós somos dominadoras, temos o nosso espaço, e não estamos mais esperando o nosso príncipe encantado.
Por isso, eu vou dedicar a minha postagem de hoje ao dia dos Solteiros. As campanhas trabalham tanto com as famílias felizes, com os casais e seus filhinhos, com noivos que vão casar e ser felizes para sempre.
Eu tenho 23 anos e convivo com amigas mais velhas do que eu. Estamos solteiríssimas, com intervalos de tempo entre um rolo e outro. Às vezes namoramos, e nos iludimos com a possibilidade de uma relação. Mas raramente isso dá certo. Então, eu me sentiria muito mais atraída por campanhas para solteiras. Mas não para solteiras sozinhas, e sim, para solteiras acompanhadas.
Tem uma comunidade no orkut que diz: "Solteiro sim, sozinho nunca". É assim que andam as coisas. Nós temos os nossos casos, mas continuamos lindas, livres e solteiras.
Outra problemática nas campanhas convencionais: é como se você precisasse seguir aquele esquema para ser feliz. Do tipo: só serei feliz se tiver uma relação estável. E ainda ouço perguntas como: "Meu Deus, olhe aquela mulher linda, inteligente e bem sucedida. Porque ela está sozinha?"
FALA SÉRIO. E ela não pode ser linda, inteligente, bem sucedida, solteira e feliz? como se a felicidade dependesse de uma relação amorosa duradoura.
Eu vejo que o calendário precisa surpreender mais, precisa ousar e acompanhar essa nova forma de encarar a vida. Ainda veremos casais românticos, famílias sendo constituídas. Mas hoje, sinceramente, não vejo isso predominar.
Além do dia do solteiro, que é amanhã, vou citar outras datas valiosas para acompanhar essa nova tendência:
30 de janeiro - dia da saudade
14 de fevereiro - dia da amizade
02 de Março - dia do turismo
30 de março - dia da juventude
16 de abril - dia da voz
13 de julho - dia mundial do Rock


Enfim, tem muita data bacana. Cada instituição, pode trabalhar com aquelas datas que conferem com a sua identidade. E essa minha dica, vai a todos os meus colegas de profissão: vamos ousar mais, pleaseeee!
Como atualmente eu estou investindo na minha saúde e na minha qualidade de vida, vou também me preparar para retornar ao mercado de trabalho com tudo em 2010. Enquanto isso, vou fazer do meu blog esse espaço de diálogo.
Meus leitores, aguardo as postagens para discussões! Um beijo carinhoso.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Você é quente ou frio?


Certo dia eu estava lendo um texto sobre "Sucesso", do Nizan Guanaes. As palavras eram preciosas, e ele fez uma citação fabulosa: "Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito". Esta frase está, na verdade, na carta de Laudicéia, da Bíblia.
Tem ainda um trecho que diz: "Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo".
Eu sempre fui a favor disso, sem mesmo conhecer essa citação. Nunca gostei do meio termo. Mas é inevitável nos depararmos com situações mornas em nossas vidas. Isso porque as pessoas geralmente são mornas.
Uma pessoa morna, não sabe o que quer. Não sabe quem ela ama. Não sabe o que ela gosta de fazer. Uma pessoa morna pode ser incrível, linda e inteligente. Mas é morna, e isso já diz tudo (lembra como acaba a frase né?).
É melhor o erro do que a omissão. Eu prefiro fazer um escândalo, do que ser entediante. É melhor mesmo que me chamem de louca, do que não percebam a minha existência. Não preciso atacar as idéias das pessoas, e pensar que só as minhas são as melhores. Mas não posso me tornar uma pessoa isossa, tão saborosa quanto um picolé de chuchu.
Tantas vezes classificamos as pessoas de "sem sal" , ou "sem pimenta". Essas, são pessoas mornas. Não sabemos o que elas pensam, do que elas gostam.
Eu sei exatamento o que eu quero, e do que eu gosto. E você? É quente ou é frio? Não seja morno que....bléeee!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A arte de levar um pé na bunda


Como Relações Públicas, já organizei muitos lançamentos. Foi lançamento de cartilha, lançamento de campanha de vendas, lançamento de um produto ou serviço diferenciado no mercado. Enfim, eu me sinto uma "lançadora".
Brincadeiras a parte, gostaria de inaugurar, lançar o meu Blog como deve ser: com todo o glamour que ele merece. Claro, nada de croquete, de barquete, ou de espumante.
Eu prefiro presentear aos meus leitores (futuros leitores, ou prospects) com um comentário sobre a exposição "Cuide de Você", que está dentro da programação do ano da França no Brasil.
Bem, e a que se refere essa exposição? O que isso tem com levar um pé na bunda? É que um belo dia, a artista francesa Sophie Calle recebeu um e-mail. Era de seu namorado, terminando o relacionamento.
Até aí, tudo bem. Quem nunca levou um fora? Aí que está, Sophie produziu um vídeo com 107 mulheres do mundo inteiro, famosas e anônimas, todas lendo a mensagem, cada uma do seu jeito. Mostrou em exposições e na internet. Esta idéia a tornou conhecida por toda a Europa, pelo mundo inteiro, e no mês de Julho ela veio ao Brasil trazer a sua exposição.
Quem puder conferir a revista Bravo do mês de Junho de 2009, poderá ver a carta na íntegra, e ainda uma resposta criada pela cartunista do ZH, a Chiquinha, que fez um trabalho muito bem humorado.
Vingança disfarçada de criação ou só uma forma de seguir em frente? O que fazem as mulheres, em geral, quando levam um pé na bunda? Eu achei fantástica a idéia, é uma vingança criativa, lucrativa, formidável!
Diante do luxuoso catálogo de sua mostra, que inclui DVDs, um ensaio erudito, poemas e desenhos, podemos também nos questionar: que tipo de mulher responde a uma dispensa amorosa eletrônica por e-mail com uma orquestração pública de contra-rejeição. Será que a melhor maneira de se cuidar é atacar o outro?
Eu te questiono leitor do meu coração. Você concorda ou discorda de nossa Dear Sophie?

Pronto. Lancei o blog. espero os comentários!!!!!!!!!!

Beijos!